Jalapão e suas maravilhas naturais
Um paraíso natural fascinante e ainda pouco explorado no Brasil, o Parque Estadual do Jalapão, no Tocantins, guarda algumas das paisagens naturais mas incríveis do país...Confira!
Jalapao tocantins
Qualquer esforço para chegar ao Jalapão, Tocantins vai ser compensado com vistas como essa... ©ederfortunato
Alguns o tratam como mito, outros como um destino dos sonhos. Cercado por uma aura misteriosa, muito por causa de seu difícil acesso, o Jalapão (Parque Estadual do Jalapão) ainda é pouco explorado turisticamente, mas quem o visita sai de lá com a certeza de que viu de perto uma das maiores atrações naturais do Brasil.
Afinal, uma paisagem que mistura imensas dunas de areia alaranjada, inúmeros rios, riachos, cachoeiras e lagoas da água mais cristalina, e uma moldura formada por chapadões de até 800 metros de altura, não se vê em qualquer lugar…
As maravilhas naturais do Jalapão
Um oásis no deserto? Assim é parte da paisagem no Parque Estadual do Jalapão… © gjofili
Nada menos que 34 mil km² de área compõem o Parque Estadual do Jalapão, situado no leste do estado do Tocantins, e fazendo fronteira com a Bahia, o Piauí e o Maranhão. A reserva abrange os municípios de Ponte Alta do Tocantins (principal porta de entrada, a 190km da capital Palmas), Mateiros (onde está a maior quantidade de atrativos), além de São Félix do Tocantins, Lizarda, Rio Sono, Novo Acordo, Santa Tereza do Tocantins, Lagoa do Tocantins e Rio da Conceição.
Não se espante se você passar dias no Jalapão sem ver uma única pessoa: a densidade habitacional por lá é de 0,8 habitantes por quilômetro quadrado. Em compensação, a fauna é das mais ricas, e inclui espécies como tamanduás-bandeiras, capivaras, lobos-guarás, raposas, macacos, jacarés, onças e cobras, além de aves como tucanos, araras-azuis, siriemas e urubus.
A falta de “comodidades” como estradas asfaltadas, sinal ou celular ou grandes hotéis – há apenas pequenas poucas pousadas em alguns dos vilarejos – é imediatamente compensada por espetáculos da natureza como o pôr do sol visto do alto dos montes de areia ou um mergulho em uma das quedas d’água de água límpida.
Apesar de remoto e isolado, há uma boa infra-estrutura para receber seus visitantes, graças sobretudo às agências especializadas que organizam passeios (veja a seguir).
Quando ir ao Jalapão
As maravilhas naturais do Jalapão -
É possível visitar o Jalapão o ano inteiro. Porém, considera-se que a melhor época para aproveitar mais a região é entre os meses de maio e setembro, período de estiagem e quando as estradas de acesso estão em melhores condições. A temperatura média geralmente não baixa dos 30 graus, mas as noites costumam ser frescas. Portanto, protetor solar, boné e repelente sempre a postos!
Dica: para ver o famoso capim-dourado na sua cor máxima, é melhor visitar o parque em setembro.
Como chegar ao Jalapão e como explorá-lo
De avião
As maravilhas naturais do Jalapão -
Prepare o 4×4 que a estrada vai ser dura… © ederfortunato
De carro
Partindo de Palmas, acesso pela TO-050 (até Porto Nacional) e TO-255 (até Ponte Alta do Tocantins). Por causa do solo arenoso, recomenda-se somente veículos com tração 4×4.
Contratando um tour organizado
Para os marinheiros de primeira viagem, a opção mais segura e tranquila é contratar uma empresa especializada em tours organizados pelo Jalapão. Alguns das principais são:
Korubo: inclui hospedagem por quatro noites em um confortável acampamento à beira do Rio Novo; deslocamentos feitos em um caminhão-ônibus com deck de observação; visitas à vereda Suçuapara, Cachoeira da Velha, Duna do Jalapão, Fervedouro, Cachoeira do Formiga e mercado de capim-dourado de Mateiros, trekking até o Mirante da Serra do Espírito Santo.
NorteTur: faz itinerário de 3 a 6 dias, usando jipes; inclui paradas na Praia do Borges, Pedra da Catedral, Cachoeira do Formiga, Fervedouro, povoado de Mumbuca, Dunas, trekking ao Mirante, Cachoeira, da Velha Suçuapara e Morro da Pedra Furada; e pernoites em pousadas em São Félix do Tocantins, Mateiros e Ponte Alta do Tocantins.
Venturas: promove um roteiro mais aventureiro de 6 dias, incluindo 3 dias de rafting pelo Rio Novo e pernoites em diferentes acampamentos ao longo do percurso; deslocamentos por terra são feitos no Mamute, um caminhão adaptado.
O que ver e fazer no Jalapão
As Dunas
Cartão-postal do Jalapão, os enormes bancos de areia de cor alaranjada beiram os 40 metros de altura. A cara de deserto ganha ares ainda mais imponentes por ter a Serra do Espírito Santo ao redor, e estarem cortadas por um riacho.
As maravilhas naturais do Jalapão - Cachoeira da Formiga
Quem resiste a um mergulho na piscina natural que se forma no pé da Cachoeira da Formiga? © lubasi
Cachoeiras da Velha e da Formiga
Enorme queda d’água em forma de ferradura, a Velha tem mais de 15 metros de altura e 100 metros de largura; ali perto, outra atração é a prainha, com águas tranquilas e areias finas. Já a Formiga, apesar de bem menor, possui grande volume de água e perfeita para nadar, em meio a árvores e palmeiras.
Fervedouro
O que de fato é a nascente de um rio subterrâneo, forma um fascinante poço de águas transparentes, onde é impossível afundar, graças à grande pressão do afloramento da água. A paisagem fica ainda mais bela com a vegetação fechada e bananeiras ao redor.
As maravilhas naturais do Jalapão - Serra da Catedral
Formações rochosas como a Serra da Catedral marcam a paisagem montanhosa do Jalapão
Serra do Espírito Santo e o Mirante
Outro símbolo do Jalapão, a formação rochosa conhecida como Serra do Espírito Santo possui um mirante na direção de seu come que garante uma das mais belas vistas de toda a região. Desde que se resista aos 45 minutos de caminhada e mais 30 de subida deveras íngreme.
Rafting no Rio Novo
Programa preferido dos aventureiros que rumam ao Jalapão, as três horas de descida pelas corredeiras do Rio Novo é garantia de adrenalina. Outras opções de esportes radicais por lá incluem rapel, canoagem, bóia-cross e acquaride.
As maravilhas naturais do Jalapão - Capim dourado
O capim dourado é o grande destaque na vegetação do Jalapão e reluz ainda mais em setembro © lubasi
Compras em Mumbuca
Os consumistas de plantão que não abrem mão de levar uma “lembrancinha” devem fazer uma parada na comunidade quilombola de Mumbuca, cuja renda principal é o artesanato feito à base do capim-dourado e seda de buriti.
Fonte e créditos: Leia mais em http://www.momondo.com.br/inspiracao/jalapao-maravilhas-naturais/#XMvMPtjQJq5YSR3d.99
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